Vivemos numa era em que os valores reinantes são os conseguidos
através de compra, venda e comércio no geral. Não nos importamos com o que
sentimos, pensamos ou tampouco os valores creditados numa educação familiar e
moral adquirida ao longo de décadas. Nossa atenção se volta para que tenhamos o
mínimo de foco na família, em DEUS, sobretudo, e nos seus ensinamentos. Vivemos
cada momento como se fosse o último, desta fugaz existência terrena.
Vivemos a regra do Ter em
detrimento do ser, já dizia o Teólogo Francis Schaltter. O ter parece
trazer um alento imediato para a chama ardente do vazio humano em cada peito.
Queremos estar felizes através das coisas passageiras e não no longo e duro
caminho que é seguir aos mandamentos do Senhor. Sabemos que a Glória duradoura
existe, mas, não nos mantemos firmes em meio a tribulações cotidianas.Resistimos uma, até duas vezes mas em seguida deixamos aflorar o
que de pior temos em nossas mentes e corações (consumo desenfreado, adultério,
violência, desrespeito, cobiça e etc.).Nunca tivemos tanta diversão, entretenimento fácil e ainda sim
estivemos tão deprimidos, tristes ou a beira do abismo. Nunca a sociedade
moderna tomou tanto tranquilizante como se tem visto atualmente, e ainda
continuou perdida na sua jornada.Não aceitamos a vida como DEUS a criou. Achamos que tudo,
realmente tudo, é passível de contestação, réplicas, intermináveis diálogos e
pontos de vista duvidosos. Nos alimentamos de incertezas e nos esvaziamos da
verdade ensinada pelo nosso criador.Vivemos um hiperrealismo que confunde o
homem e as famílias nos valores que realmente importam. Em Tiago 4:3 há uma
profunda reflexão: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em
vossos prazeres”
Vivemos uma “Modernidade
líquida”, uma vez que nada mais é realmente concreto, na era atual. A ética do prazer imediato leva os homens e
mulheres a última consequência de uma vida fútil e desprovida de DEUS nos seus
lares.
CONCLUSÃO: “O avanço
cientifico, tecnológico e industrial roubou do homem o coração e a alma, esse
roubo se dá em nosso distanciamento de nos mesmos e do outro, no tempo que nos
devora, na incapacidade de aceitar à vida, a morte e a si mesmo, na
competitividade voraz, na incapacidade de apreciar o outro, na busca incessante
por auto-afirmação, na cobrança sobre nos mesmos e sobre o outro, na pressão
psicológica, no possilibismo social, na exclusão social e na diferença das
divisões de renda.
Nessa sociedade que acredita em um Deus de moldagem aos
seus caprichos, no distanciamento de gerações provocado pelo distanciamento de
conhecimentos e desvalorização da experiência de vida, das vivencias
individuais de nossos avôs, eles que possuem mais alma e coração que nós,
geração engolida por jogos virtuais, modas repentinas e cultura de consumo
padronizado que rouba de nós a individualidade, na destruição e desestruturação
da família, na educação terceirizada e influência externas que torna nossos filhos
( em processo de formação ) irreconhecíveis etc.Devemos refletir e nos questionar a luz da
Bíblia, se realmente amamos a DEUS acima dos nossos pertences? E o que queremos
para nós e nossa descendência. Diac.Wagner Duarte da Silva – 11/08/12