Meu
querido irmão, quão incalculável é o privilégio que temos, conquistado por
nosso Senhor Jesus Cristo, de nos reunir em comunidade adoradora!
Entendo
com a alma as palavras do salmista no início do Salmo 84. Ele disse “Quão amáveis são os teus tabernáculos,
SENHOR dos Exércitos! A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do SENHOR;
o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo!”
Lembre-se,
a princípio, que Israel era cativo no Egito na época de Moisés. Não havia lugar
de adoração. Era lugar de escravidão. Deus tira o povo com mão poderosa,
sabemos, e no deserto, lugar de difícil jornada, Deus estabelece a construção
de um tabernáculo, que significa “lugar de habitação”, da mesma forma em que o
povo tinha de levantar tendas. Estas eram montadas e desmontadas e o
tabernáculo também.
Onde
o povo parasse para levantar suas tendas para descansar no longo período de
viagem, 40 anos, ali o tabernáculo deveria ser erguido. Se o Egito era lugar de
escravidão, o deserto, ainda que com todas as implicações, seria lugar de
adoração.
O
salmista escreve o texto possivelmente na época de Davi, o rei, pois o famoso
Templo ainda não havia sido construído. Tem em mente não só a certeza de que Deus
se fazia presente naquele lugar, mas também que ali era lugar de oferecer
sacrifícios, conforme Ele havia designado.
Além
disso, o Salmo 84 é companheiro do 42 que inicia de uma bela maneira: “Como suspira a corça pelas correntes das
águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de
Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?”
Bem,
o espaço não me permitirá concluir, o faço na próxima semana, mas desejo
imensamente que você tenha o mesmo sentimento do salmista. Um desejo ardente de
estar na Casa de oração para todos os povos, na presença do Altíssimo e de seus
irmãos amados. Deus o abençoe! AJS
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