Não consegui dormir de domingo para segunda-feira próxima passada. Não sei o que houve... Então passei o tempo orando até que resolvi levantar da cama por volta de umas três horas para meditar na Palavra, lavar louça, adiantar almoço e pensar no que podia ser feito naquele dia que começaria “engarrafado” e naquela semana tão “congestionada”.
Resolvi chamar a Rosilene, falei sobre o desejo de ver Natã e nos dispomos para ir à Santa Cruz. O coração estava apertado de saudade há dias e nada podíamos fazer, visto as inúmeras tarefas. Essa foi a oportunidade. Na viagem contávamos o tempo... Chegaríamos às oito e teríamos até às treze horas, cinco horas, para colocar o papo em dia e se amar com um aperto de mãos, com carícias nos cabelos, com olhares, com abraços longos e apertados. Foi muito bom! Foi muito difícil!
Foi bom enquanto estávamos ali, juntinhos, abraçados, num ambiente de carinho, respeito e confiança. Foi difícil deixá-lo no curso, soltar sua mão, dizer até quando não sei. Emudeci, Rosilene emudeceu e em silêncio retornamos à Angra. Acho que isso deve ser cultural... Sofremos...
Em meio à viagem, coração rasgado de emoção e tristeza, Deus me fez lembrar de algo muito precioso... “Filho, você é fraco, pecador, limitado, um ser humano, e consegue amar e sofrer desse jeito quando deixa um filho à uma distância aproximada de 110 quilômetros... Você não pode ir sempre vê-lo, mas pode telefonar...
Filho, já pensou na minha tristeza? Já pensou na minha dor, Eu Que Sou O Que Sou, perfeito, santo, eterno? Já pensou como é difícil ver meus filhos que criei com carinho me deixando? Já pensou em minhas lágrimas quando eles preferem as coisas do que a Mim? Já pensou no meu lamento quando estou aqui, os esperando, dando oportunidades à eles para me louvarem: sol, chuva, alimento; mas eles preferem ignorar meu amor?
Eu disse silenciosamente: Sim meu Pai, é verdade! Ajuda-me a falar a esses teus filhos, ensina-me a mostrá-los o quanto Tu os ama, carrega-me no colo quando não tenho força para fazê-lo e usa-me para que a cada dia mais, homens, mulheres, crianças, adolescentes, jovens e idosos, possam aprender a Te amar através desse teu filho tão pequeno. Rev. Anderson
sábado, 30 de maio de 2009
sábado, 16 de maio de 2009
ANIVERSÁRIO DA IGREJA PRESBITERIANA DE ANGRA DOS REIS-RJ E ENCONTRO MISSIONÁRIO DIAS 17 A 19/04/2009
A 1ª Igreja Presbiteriana de Angra dos Reis completou 29 anos de existência e comemorou em grande estilo realizando conferência missionária. O pastor Marcos Severo foi o pregador e palestrante do evento.
Na sexta feira foi recebida a liderança da Igreja Presbiteriana da Gávea composta dos seguintes irmãos: Rev. Leonardo Sahium, Rev. Felipe Telles Ferreira, Presbíteros Celso Duarte de Carvalho, Antônio Carlos Ferreira e Robens Cabral, que além do almoço com a liderança dos pastores foi realizada visitas ao campo missionário de Conceição de Jacareí, Mangaratiba, Corisco, Coroa Grande e Japuíba e na ultima visita uma reunião de avaliação do trabalho realizado e a parceria da Igreja da Gávea. Estiveram presentes os reverendos da região: Anderson José da Silva (na liderança do trabalho, Edvaldo Donizetti dos Santos, Ederson Rosa Félix e Maksuel Silva, além do presidente do Presbitério Presb. Marco Antônio da Silva Gomes. foi à abertura dos trabalhos com a realização de um culto de adoração a Deus e a participação de várias igrejas da região do presbitério de Angra. No sábado pela manhã o rev. Marcos Severo sobre avanço missionário e o Recado de Deus e a noite pregou uma mensagem evangelística para os presentes. No domingo pela manhã falou no culto matutino, escola dominical e a noite o culto de encerramento.
Está de parabéns a Igreja de Angra e todos os que se empenharam na programação, o coral da igreja, os presbíteros: Natanael Souza, Marco Antônio, Paulo Cesar, Jaime Freitas os Diáconos: Sebastião, Carlos Augusto, Augusto e Marco Roseti. Um registro especial para a família Asael, esposa Tânia, Patrìcia e Mateus, família hospedeira.
Pastores de Angra
Culto no Ginásio
Comissão Igreja da Gávea
Reunião Comissão Gávea
Pr Marcos Severo
Fonte: http://prmarcossevero.blog.uol.com.br/
Na sexta feira foi recebida a liderança da Igreja Presbiteriana da Gávea composta dos seguintes irmãos: Rev. Leonardo Sahium, Rev. Felipe Telles Ferreira, Presbíteros Celso Duarte de Carvalho, Antônio Carlos Ferreira e Robens Cabral, que além do almoço com a liderança dos pastores foi realizada visitas ao campo missionário de Conceição de Jacareí, Mangaratiba, Corisco, Coroa Grande e Japuíba e na ultima visita uma reunião de avaliação do trabalho realizado e a parceria da Igreja da Gávea. Estiveram presentes os reverendos da região: Anderson José da Silva (na liderança do trabalho, Edvaldo Donizetti dos Santos, Ederson Rosa Félix e Maksuel Silva, além do presidente do Presbitério Presb. Marco Antônio da Silva Gomes. foi à abertura dos trabalhos com a realização de um culto de adoração a Deus e a participação de várias igrejas da região do presbitério de Angra. No sábado pela manhã o rev. Marcos Severo sobre avanço missionário e o Recado de Deus e a noite pregou uma mensagem evangelística para os presentes. No domingo pela manhã falou no culto matutino, escola dominical e a noite o culto de encerramento.
Está de parabéns a Igreja de Angra e todos os que se empenharam na programação, o coral da igreja, os presbíteros: Natanael Souza, Marco Antônio, Paulo Cesar, Jaime Freitas os Diáconos: Sebastião, Carlos Augusto, Augusto e Marco Roseti. Um registro especial para a família Asael, esposa Tânia, Patrìcia e Mateus, família hospedeira.
Pastores de Angra
Culto no Ginásio
Comissão Igreja da Gávea
Reunião Comissão Gávea
Pr Marcos Severo
Fonte: http://prmarcossevero.blog.uol.com.br/
quinta-feira, 14 de maio de 2009
TAMBÉM ESTOU PREOCUPADO
Queridos leitores, sou um assíduo leitor de bons sites, blogs e jornais. Um de meus prediletos é o palavraplena.typepad.com. Na semana próxima passada me deparei com a seguinte frase de Winston Churchill, grande estadista inglês, proferida após a Segunda Grande Guerra: "É meu objetivo, sendo alguém que viveu e foi atuante nesses dias, mostrar com que facilidade a tragédia da Segunda Guerra Mundial poderia ter sido evitada; COMO A MALDADE DOS PERVERSOS FOI REFORÇADA PELA FRAQUEZA DOS VIRTUOSOS".
O destaque final é meu, pois vejo tanta força nessas palavras que me sinto forçado a convocar aqueles que têm considerado e orado pelo meu ministério a uma profunda reflexão.
Certamente que temos abençoado vidas, temos avançado, mas... Será que é o nosso melhor e o nosso máximo? Será que temos feito realmente o que podemos? Assusta-me amados irmãos, por exemplo, a inoperância das igrejas no Rio de Janeiro quanto ao Movimento Rio de Paz. Pouquíssimos pastores e igrejas têm se envolvido nesses manifestos simples, sem propósito eleitoreiro ou de busca de fama. Isso é assustador, pois encontramos descrentes de mangas arregaçadas! Seu presidente desabafou: “O silêncio da igreja é uma das partes mais tristes dessa guerra que estamos travando. Por que os pastores não fazem contato p/ ajudar?”
Lembrei-me de uma frase de Martin Luther King, onde ele afirmava: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”.
Estou bastante reflexivo, pois creio que se amamos algo e cremos que esse algo traz felicidade para o ser humano, melhora a vida das famílias, traz qualidade de vida para a sociedade, por que não investimos mais, trabalhamos mais, nos dedicamos mais?
Qual tem sido a nossa atitude concreta para que o Evangelho seja vivido e tenha reflexos positivos na sociedade? Será que temos bons hospitais e postos de saúde, boas escolas, boa administração pública dos recursos, violência diminuída e por isso nos mantemos em nossa zona de conforto?
Tenho medo de ver repetido na história aquilo que o mesmo Luther King disse: “O comunismo existe hoje porque o cristianismo não está sendo suficientemente cristão”.
Deus, tende piedade de nós! Por favor, nos ajude a enxergar o que necessita ser enxergado, a dar o que necessita ser dado, a fazer o que necessita ser feito. Oh, Deus! Por favor, opera em nós o teu poder! Por Jesus!
Anderson
O destaque final é meu, pois vejo tanta força nessas palavras que me sinto forçado a convocar aqueles que têm considerado e orado pelo meu ministério a uma profunda reflexão.
Certamente que temos abençoado vidas, temos avançado, mas... Será que é o nosso melhor e o nosso máximo? Será que temos feito realmente o que podemos? Assusta-me amados irmãos, por exemplo, a inoperância das igrejas no Rio de Janeiro quanto ao Movimento Rio de Paz. Pouquíssimos pastores e igrejas têm se envolvido nesses manifestos simples, sem propósito eleitoreiro ou de busca de fama. Isso é assustador, pois encontramos descrentes de mangas arregaçadas! Seu presidente desabafou: “O silêncio da igreja é uma das partes mais tristes dessa guerra que estamos travando. Por que os pastores não fazem contato p/ ajudar?”
Lembrei-me de uma frase de Martin Luther King, onde ele afirmava: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”.
Estou bastante reflexivo, pois creio que se amamos algo e cremos que esse algo traz felicidade para o ser humano, melhora a vida das famílias, traz qualidade de vida para a sociedade, por que não investimos mais, trabalhamos mais, nos dedicamos mais?
Qual tem sido a nossa atitude concreta para que o Evangelho seja vivido e tenha reflexos positivos na sociedade? Será que temos bons hospitais e postos de saúde, boas escolas, boa administração pública dos recursos, violência diminuída e por isso nos mantemos em nossa zona de conforto?
Tenho medo de ver repetido na história aquilo que o mesmo Luther King disse: “O comunismo existe hoje porque o cristianismo não está sendo suficientemente cristão”.
Deus, tende piedade de nós! Por favor, nos ajude a enxergar o que necessita ser enxergado, a dar o que necessita ser dado, a fazer o que necessita ser feito. Oh, Deus! Por favor, opera em nós o teu poder! Por Jesus!
Anderson
MINHA VIAGEM À TERRA DOS GAÚCHOS
Com aquiescência do Conselho da Igreja aceitamos o convite para ministrar a Palavra na IPB Cristo Redentor em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, feito através do Presbítero Simonton Souza, por ocasião das comemorações de seus 25 anos – Bodas de Prata.
Saímos daqui por volta das duas e trinta da manhã de sexta-feira, decolamos do aeroporto às sete horas em ponto e às nove já nos encontrávamos (Eu, a Rosilene e a Leni Souza) naquele Estado do país. Muitas lições tiramos dessa preciosa viagem e desejo partilhar algumas com aqueles que têm orado pelo meu ministério:
1) GRANDEZA DE DEUS – É impossível não registrar que o medo na viagem de avião – ida e volta e creio que em quantas tiverem, se misturava com certo espanto, orações e louvores ao Deus que concedeu ao ser humano sabedoria para tais feitos. Se não bastasse, pudemos contemplar a imponência de alguns municípios gaúchos como Canoas, Nova Petrópolis, Canela, Gramado e outros que não me recordo o nome. Quanta beleza natural e cultural! Fiquei boquiaberto.
2) ALEGRIA CRISTÃ – Fomos hospedados pelo Simonton e a Ivana com uma alegria imensa. Que casal agradável! É difícil registrar em palavras o prazer com que esses dois nos recepcionaram. Deixaram-nos constrangidos com a alegria que manifestavam. Com nossa chegada à IPB Cristo Redentor a mesma realidade. Povo feliz, cheio de alegria, muitos cearenses e gaúchos abençoados, pastor consagrado. Foram momentos que nos deixaram comovidos...
3) AMOR CRISTÃO – Quero terminar falando sobre o amor cristão. Fomos amados pela família que nos recepcionou, que queria nos fazer conhecer todo o Estado... rsrsrs. Como eles andaram conosco! Perdi o total de quilometragem. Foi um prelúdio maravilhoso para a grande tarefa pessoal que teríamos no domingo – entregar a Palavra de Deus. Que temor e tremor!
Na Igreja a mesma coisa. Os irmãos são muito amáveis e atenciosos. O pastor, gente séria e comprometida, nos deu liberdade de pregar, foi gentil ao extremo nos dizendo que foi abençoado pelas pregações. Louvado seja Deus!
Contudo, seria injusto terminar por aqui, pois a grandeza de Deus, a alegria cristã e o amor cristão, são realidades que desfrutamos a partir daqui, de nossa amada IPB de Angra. Confesso que meu coração estava por aqui, enquanto andava e pregava... Fiquei pensando no amor dos irmãos para com nossa família. Vários desejando cuidar do Anderson Filho, alguns indo à minha casa depois que viajamos. Irmãos oferecendo recursos financeiros, outros me emprestando o celular de uso pessoal, outros torcendo em oração para que fôssemos bem sucedidos e outros orando para que o avião não caísse... rsrsrs... Essas atitudes ainda me fazem chorar e encher os olhos de lágrimas e a pensar que se todos nós agíssemos dessa maneira uns com os outros, se todos os cristãos agissem assim, o mundo seria bem melhor.
Teve gente que foi na minha casa procurar o Andersinho... Que interesse! Se fosse por nós, pais, ele ficaria em casa... Não daríamos trabalho... Realmente desejamos fazer tendas... Não ser peso aos amados. O Simonton e a Ivana nos colocaram dentro do recôndito do seu lar, ambiente de intimidade, ambiente deles. Como ficamos constrangidos e felizes ao mesmo tempo!
Amados, domingo foi Dia das mães e eu e a Rosi choramos bastante... Mas graças a Deus, pudemos perceber também que se o ensino de Cristo for vivido entre as pessoas, nossas dores são mais fáceis de serem enfrentadas. Que Deus retribua a todos em dobro, que Deus nos abençoe a cada dia com esse amor precioso oriundo de Jesus Cristo em nossos lares e igrejas.
Rev. Anderson
Saímos daqui por volta das duas e trinta da manhã de sexta-feira, decolamos do aeroporto às sete horas em ponto e às nove já nos encontrávamos (Eu, a Rosilene e a Leni Souza) naquele Estado do país. Muitas lições tiramos dessa preciosa viagem e desejo partilhar algumas com aqueles que têm orado pelo meu ministério:
1) GRANDEZA DE DEUS – É impossível não registrar que o medo na viagem de avião – ida e volta e creio que em quantas tiverem, se misturava com certo espanto, orações e louvores ao Deus que concedeu ao ser humano sabedoria para tais feitos. Se não bastasse, pudemos contemplar a imponência de alguns municípios gaúchos como Canoas, Nova Petrópolis, Canela, Gramado e outros que não me recordo o nome. Quanta beleza natural e cultural! Fiquei boquiaberto.
2) ALEGRIA CRISTÃ – Fomos hospedados pelo Simonton e a Ivana com uma alegria imensa. Que casal agradável! É difícil registrar em palavras o prazer com que esses dois nos recepcionaram. Deixaram-nos constrangidos com a alegria que manifestavam. Com nossa chegada à IPB Cristo Redentor a mesma realidade. Povo feliz, cheio de alegria, muitos cearenses e gaúchos abençoados, pastor consagrado. Foram momentos que nos deixaram comovidos...
3) AMOR CRISTÃO – Quero terminar falando sobre o amor cristão. Fomos amados pela família que nos recepcionou, que queria nos fazer conhecer todo o Estado... rsrsrs. Como eles andaram conosco! Perdi o total de quilometragem. Foi um prelúdio maravilhoso para a grande tarefa pessoal que teríamos no domingo – entregar a Palavra de Deus. Que temor e tremor!
Na Igreja a mesma coisa. Os irmãos são muito amáveis e atenciosos. O pastor, gente séria e comprometida, nos deu liberdade de pregar, foi gentil ao extremo nos dizendo que foi abençoado pelas pregações. Louvado seja Deus!
Contudo, seria injusto terminar por aqui, pois a grandeza de Deus, a alegria cristã e o amor cristão, são realidades que desfrutamos a partir daqui, de nossa amada IPB de Angra. Confesso que meu coração estava por aqui, enquanto andava e pregava... Fiquei pensando no amor dos irmãos para com nossa família. Vários desejando cuidar do Anderson Filho, alguns indo à minha casa depois que viajamos. Irmãos oferecendo recursos financeiros, outros me emprestando o celular de uso pessoal, outros torcendo em oração para que fôssemos bem sucedidos e outros orando para que o avião não caísse... rsrsrs... Essas atitudes ainda me fazem chorar e encher os olhos de lágrimas e a pensar que se todos nós agíssemos dessa maneira uns com os outros, se todos os cristãos agissem assim, o mundo seria bem melhor.
Teve gente que foi na minha casa procurar o Andersinho... Que interesse! Se fosse por nós, pais, ele ficaria em casa... Não daríamos trabalho... Realmente desejamos fazer tendas... Não ser peso aos amados. O Simonton e a Ivana nos colocaram dentro do recôndito do seu lar, ambiente de intimidade, ambiente deles. Como ficamos constrangidos e felizes ao mesmo tempo!
Amados, domingo foi Dia das mães e eu e a Rosi choramos bastante... Mas graças a Deus, pudemos perceber também que se o ensino de Cristo for vivido entre as pessoas, nossas dores são mais fáceis de serem enfrentadas. Que Deus retribua a todos em dobro, que Deus nos abençoe a cada dia com esse amor precioso oriundo de Jesus Cristo em nossos lares e igrejas.
Rev. Anderson
sábado, 2 de maio de 2009
TRIBUTO A ALICE DA CONCEIÇÃO SILVA
Alice nasceu em 31 de janeiro de 1949 em Santa Cruz, Rio de Janeiro. Filha de Francisco da Conceição e Philomena de Jesus foi educada num sistema rígido quanto à verdade e comportamento respeitoso, apesar de toda escassez financeira, que sempre era comentada em algumas reuniões familiares. Quando algumas crianças e adolescentes da família, diziam que não gostavam disso ou daquilo (alimento), então surgiam as falas: -“Nós tomávamos café com farinha.” -“Só tínhamos angu (fubá) de milho para almoçar e jantar quando éramos pequenos.” Que tempo bom! Tenho saudades dessa época...
Alice cresceu e na família de 10 irmãos conviveu, mesmo depois de todos se casarem. A família se encontrava todos os domingos numa grande mesa redonda na casa do seu Chico e da dona Ninha... Era um falatório só...
Alice se casou com Hélio José da Silva no dia 29 de maio de 1971 e teve três filhos: Anderson, Clayton e Aline. E só se separou quando a morte os separou. Alice sempre foi uma guerreira. Lutava pela família com todas as suas força e fraquezas.
Alice enfrentou altos e baixos em todas as áreas da vida, mas sempre prosseguiu avante. Sofria calada. Lutava calada. Pagou um alto preço por isso... Mas nem por isso deixou de ser a melhor mãe do mundo para esse que escreve e para meus irmãos.
Foi agraciada num determinado tempo pela libertação da bebida por parte de seu esposo e logo depois agraciada com a invasão da Graça salvadora de Jesus Cristo no ano de 1990. Seu esposo, seus filhos e noras, todos foram alcançados pela mesma Graça. Louvado Seja o Senhor!
A alegria da salvação inundou a família de gratidão e também de momentos de prova. A primeira netinha de Alice foi chamada para o seio de Abraão aos 8 meses de idade. A Andressa Barbosa da Silva veio, creio, para nos ensinar o quanto o filho deseja estar perto de seus pais, mesmo sem uma palavra, apenas no olhar, olho no olho... Alice ficou muito triste e surgiu a depressão... Durante anos, com tempos de melhoras e recaídas, ela foi uma heroína... Somente ela e mais ninguém sabia o que era lutar contra essa consumidora enfermidade. Ela venceu!
Apesar de Alice não ter recebido do Pai Criador o privilégio de ser curada, ela nunca deixou de amar sua família. Apesar da variação de humor e de todas as dificuldades emocionais de um depressivo, ela continuava amando a todos.
Alice deixou seus filhos criados com suas famílias e filhos. E todos esses reconhecem que ela foi uma grande mulher. Mulher que lutou pela sua família, mulher que é orgulho para nós, mulher razão pela qual existo e sou o que sou. Ela moldou nosso caráter, nos deu ensinamentos valiosos. Minha mãe foi uma bênção e merece de minha parte toda honra e louvor, pois sem ela eu não estaria aqui.
Alice foi chamada para o lar celestial na madrugada de 8 de fevereiro de 2009 enquanto dormia. Uma feição de paz estava em seu rosto. O sofrimento foi grande! Mas tenho convicção de que ela está junto de todos que já partiram em Cristo, junto a meu pai e junto a Andressa; e um dia todos nos encontraremos, seja quando daqui partirmos, seja quando ocorrer a ressurreição dos mortos. O fato é que todos os servos de Jesus, ainda que morram, viverão eternamente!
Por isso, amado, aconselho você a amar e lutar pela sua família. Lute para que seu lar eja santo. Lute para Jesus dirigir seus passos. Ame enquanto seus familiares estiverem vivos. Aproveite esse mês para refletir sobre a família. Não perca tempo! Deus o abençoe, Rev. Anderson.
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