sábado, 2 de maio de 2009

TRIBUTO A ALICE DA CONCEIÇÃO SILVA



Alice nasceu em 31 de janeiro de 1949 em Santa Cruz, Rio de Janeiro. Filha de Francisco da Conceição e Philomena de Jesus foi educada num sistema rígido quanto à verdade e comportamento respeitoso, apesar de toda escassez financeira, que sempre era comentada em algumas reuniões familiares. Quando algumas crianças e adolescentes da família, diziam que não gostavam disso ou daquilo (alimento), então surgiam as falas: -“Nós tomávamos café com farinha.” -“Só tínhamos angu (fubá) de milho para almoçar e jantar quando éramos pequenos.” Que tempo bom! Tenho saudades dessa época...
Alice cresceu e na família de 10 irmãos conviveu, mesmo depois de todos se casarem. A família se encontrava todos os domingos numa grande mesa redonda na casa do seu Chico e da dona Ninha... Era um falatório só...
Alice se casou com Hélio José da Silva no dia 29 de maio de 1971 e teve três filhos: Anderson, Clayton e Aline. E só se separou quando a morte os separou. Alice sempre foi uma guerreira. Lutava pela família com todas as suas força e fraquezas.
Alice enfrentou altos e baixos em todas as áreas da vida, mas sempre prosseguiu avante. Sofria calada. Lutava calada. Pagou um alto preço por isso... Mas nem por isso deixou de ser a melhor mãe do mundo para esse que escreve e para meus irmãos.
Foi agraciada num determinado tempo pela libertação da bebida por parte de seu esposo e logo depois agraciada com a invasão da Graça salvadora de Jesus Cristo no ano de 1990. Seu esposo, seus filhos e noras, todos foram alcançados pela mesma Graça. Louvado Seja o Senhor!
A alegria da salvação inundou a família de gratidão e também de momentos de prova. A primeira netinha de Alice foi chamada para o seio de Abraão aos 8 meses de idade. A Andressa Barbosa da Silva veio, creio, para nos ensinar o quanto o filho deseja estar perto de seus pais, mesmo sem uma palavra, apenas no olhar, olho no olho... Alice ficou muito triste e surgiu a depressão... Durante anos, com tempos de melhoras e recaídas, ela foi uma heroína... Somente ela e mais ninguém sabia o que era lutar contra essa consumidora enfermidade. Ela venceu!
Apesar de Alice não ter recebido do Pai Criador o privilégio de ser curada, ela nunca deixou de amar sua família. Apesar da variação de humor e de todas as dificuldades emocionais de um depressivo, ela continuava amando a todos.
Alice deixou seus filhos criados com suas famílias e filhos. E todos esses reconhecem que ela foi uma grande mulher. Mulher que lutou pela sua família, mulher que é orgulho para nós, mulher razão pela qual existo e sou o que sou. Ela moldou nosso caráter, nos deu ensinamentos valiosos. Minha mãe foi uma bênção e merece de minha parte toda honra e louvor, pois sem ela eu não estaria aqui.
Alice foi chamada para o lar celestial na madrugada de 8 de fevereiro de 2009 enquanto dormia. Uma feição de paz estava em seu rosto. O sofrimento foi grande! Mas tenho convicção de que ela está junto de todos que já partiram em Cristo, junto a meu pai e junto a Andressa; e um dia todos nos encontraremos, seja quando daqui partirmos, seja quando ocorrer a ressurreição dos mortos. O fato é que todos os servos de Jesus, ainda que morram, viverão eternamente!
Por isso, amado, aconselho você a amar e lutar pela sua família. Lute para que seu lar eja santo. Lute para Jesus dirigir seus passos. Ame enquanto seus familiares estiverem vivos. Aproveite esse mês para refletir sobre a família. Não perca tempo! Deus o abençoe, Rev. Anderson.

Um comentário:

  1. Clayton José da Silva21 de dezembro de 2009 às 04:37

    Mano ,
    hoje é dia 21/12/2009 e vejo esse tributo pela primeira vez,e me emocionei de verdade pela nossa história,gostaria de agradecer a Deus por participar dessa familia,amo vcs de mais e em breve estaremos juntos novamente amo muitooo!!!
    ass. Clayton José da Silva e familia.

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